Leo Carvalho
Fui à merda e já volto. /// Herege. Anjo caído (de cara no chão).
https://t.me/mdcLeonardo

Jonas abriu a porta do apartamento, deu passagem para Emília entrar e entrou logo em seguida com as malas dela.

Ela deu uma olhada em torno do loft, uma cozinha bem equipada, uma divisão para um quarto e uma varada, tudo muito bem decorado e arrumado. Terminada a inspeção visual ela se virou para ele e perguntou com um misto de sorriso e indignação:

- Seu pilantra, você falou que eu podia dormir aqui no seu apartamento, que tinha uma cama para mim, mas só estou vendo uma cama de casal. Está mal intencionado por acaso?

Jonas riu.

- Eu disse que tinha uma cama para você, mas nunca falei que tinha uma cama extra. A cama é king size, a gente pode deitar um de cada lado e ainda sobra espaço no meio pra mais 3 pessoas... mas se te incomodar, eu posso dormir no sofá cama que tem no meu "escritório" na varanda.

- Vamos ver... Agora só quero tomar um banho pra tirar essa inhaca do avião antes de sairmos pra passear.

- Tem toalhas limpas e se quiser, tem sabonete líquido e shampoos no banheiro, pode ficar à vontade.

Emília separou algumas coisas que pegou na mala e foi para o banho. Naquele calor, um banho gelado ia ajudar a recuperar as energias depois de ter passado mais de 6 horas entre espera no aeroporto e o vôo. Enquanto lavava os cabelos ficou pensando em como era uma loucura o que estava fazendo. Atravessar o país pra visitar em São Paulo uma pessoa com quem estava conversando fazia alguns meses só pra se conhecerem, pelo menos a princípio sim, mas o desenrolar do papo sugeria algo mais entre eles.

Ficou mais tranquila para fazer isso por ter conhecido Jonas em um grupo do Telegram onde já tinha algumas amigas suas que o conheciam pessoalmente e falaram que não parecia ser um maníaco -grande consolo haha- mas de qualquer forma por segurança deixou a localiozação compartilhada com as meninas e combinou de sempre mandar mensagens em períodos programados, exceto se avisasse que não mandaria, pra elas saberem que tava tudo bem.

Terminou o banho e enquanto se enxugava começou a pensar que já que estava naquela situação tão nova e assustadora, iria aproveitar e tirar o melhor que pudesse daquilo. E começaria agora...

Saiu do banheiro vestida somente com uma calcinha e enrolada na toalha, com os cabelos ainda molhados. foi andando em direção ao quarto e ficou de costas para a cama, onde Jonas estava sentado assintindo à TV que ficava na outra parede. Desamarrou a toalha e ainda de costas levou-a à cabeça e começou a enxugar o cabelo, deixando à mostra suas costas nuas e a visão daquela lingerie escolhia a dedo para a ocasião: toda em renda, em formato de um shortinho que mal dava conta de cobrir sua bunda, deixando aquela polpinha instigante à mostra. Viu pelo reflexo do espelho na parede que ele estava paralisado, encarando, desejando, passando os olhos de cima abaixo, olhando suas costas, a cintura, sua bunda, suas coxas bem torneadas. Propositalmente chegou um pouco pro lado de forma que a parte da frente começou a entrar no campo de visão de Jonas através do espelho, mas rapidamente parou de enxugar o cabelo e segurou a toalha cobrindo seus seios, que já estavam com os mamilos até duros de tanto tesão que sentia naquela provocação que estava fazendo. Se virou de frente para Jonas.

- E aí, vai ficar aí enrolando ou vai se arrumar pra sairmos?

- er.. eu... é.. vou sim, vou só trocar de roupa no banheiro e á volto.

Percebeu que ele saiu meio encurvado disfarçando a ereção que estufava a bermuda a caminho do banheiro, e aquilo a deixou ainda mais excitada. A sensação do poder, a dominação, ver o outro atordoado de prazer sem ao menos ter o contato físico.

Quando ele voltou ela já estava vestida. Um vestidinho florido de alças fininhas e que ficava mais ou menos na altura média das coxas. O caimento bem solto em seu corpo, mas justo na região dos seios, bem acomodados no sutiã do conjunto da calcinha que usava e dava uma visão generosa do colo, que ficava à vista de uma forma insinuante.

Jonas levou-a para um tour que ele disse ser um passeio off-turista de São Paulo. Passearam em lugares que ela nunca imaginou conhecer, nenhum dos locais que sempre falaram que fosse mas aina assim uma ótima experiência e terminaram o passeio em um bar na Praça Roosevelt, para comerem um hambúrguer enquanto ouviam uma banda de rock alternativo formada por amigos dele.

- E aí, tá curtindo o passeio?

- Vou te falar que não foi nada do que eu esperava, porém melhor do que imaginei. Achei que fosse me levar no Mercadão pro famoso sanduíche...

- Pff, aquilo é pra turista meia-boca. Você é uma visitante com um guia raiz. Acabando aqui a gente sobe pela Augusta, damos uma voltinha na Paulista e depois pegamos o metrô pra casa, que acha?

- Uma boa, mas depois disso vou ficar só o caco.

- Eu colo. Pode ficar tranquila.

Riram, e após terminarem o lanche, fizeram conforme combinado... no caminho passaram no parque augusta pra ver uma apresentação de teatro de rua que estava tendo, Emília se espantou um pouco com a "fauna" dos frequentadores da Augusta e quando chegaram na Paulista ela pediu pra irem pra casa, já estava cansada e preferia voltar depois pra dar essa voltinha.

Jonas chamou um uber em vez de irem de metrô, também estava cansado e decidiu que não queria mais ficar enrolando pra ir embora.

No caminho foram conversando amenidades e Emília resolveu ceder ao cansaço que sentia e deitou a cabeça no ombro de Jonas. Ele apoiou sua cabeça na dela, e ficaram ali olhando pro nada até que o motorista parou no prédio de Jonas.

Enquanto Jonas estava preparando uma tábua de queijos e pegando o vinho que iam tomar, Emília entrou para o banho e pensou em como tinha sido gostosa aquela tarde e começo de noite, as coisas diferentes que tinha feito e o jeito que tinha sido tratada. Conforme se despia foi subindo um calor pelo corpo e decidiu que queria se entregar e ver o que sairia daquela viagem. Resolveu apelar, e nua exceto pela calcinha, chamou Jonas ao banheiro.

Quando ele chegou, ela estava no box, com um braço cobrindo (mal) os seios e falou que não estava conseguindo se acertar com o chuveiro, que mais cedo tinha tomado banho frio e agora não estava sabendo regular os registros para a água ficar morna.

- Ok, vou te ajudar -ele respondeu- deixa só tirar o tênis e a camiseta.

- Não vai molhar sua bermuda?

- Acho que não...

Jonas entrou no box e começou a ajustar os registros e quando achou que estava numa temperatura boa, pediu que Emília testasse para ver se estava bom, e antes que saísse da frente, ela se aproximou para molhar a mão e deixou seus seios tocarem nas costas de Jonas, que deu um passo a frente com a surpresa e se enfiou embaixo do chuveiro sem querer. Virou e olhou pra Emília.

- O que você tá faz... -- foi quando percebeu que ela tinha descoberto os seios e o estava encarando.

- Agora a água está ótima.

Deu um passo em direção a Jonas sem tirar os olhos de seus olhos, mantendo um olhar de confiança apesar de estar tremendo toda por dentro.

- Não quer aproveitar e tomar um banho junto comigo? - falou enquanto desabotoava a bermuda do rapaz - Já está molhado mesmo. - e deixou a bermuda dele cair.

Jonas abraçou Emília e a puxou pra junto de si, dando um beijo e acariciando os cabelos da moça que se abraçou nele com força e ficaram ali agarrados se beijando com a água correndo. Jonas começou a tirar a calcinha de Emília, que deu uma retesada no corpo pelo movimento inesperado, mas deixou rolar, deixou que ele se abaixasse e a fosse despindo, sentindo um misto de vergonha de estar nua na frente de alguém que via pela primeira vez, e tesão de estar ali vivendo aquela loucura.

Ele chutou a bermuda e ficou de pé e dessa vez foi ela quem tomou a iniciativa de tirar a cueca dele, uma boxer perfeitamente ajustada no corpo e que mal escondia o quanto ele estava excitado. Foi difícil pra ela esconder o estranhamento de estar ali ajoelhada com um pênis ereto a mílimetros de seu rosto, mas ao mesmo tempo aquilo a deixou extremamente excitada e quando se levantou e se abraçaram, correu um arrepio tão forte que quase perdeu a força nas pernas.

Jonas já a estava esperando com a esponja ensaboada, e no abraço já começou a ensaboar suas costas, fazendo todo o caminho dos ombros até o início da bunda, deixando Emília louca de tesão, junto com a sensação de ter aquele pau empurrando em sua barriga, aquela boca beijando e dando mordidas no seu pescoço e orelha, aquele tórax tocando em seus seios. Aquilo tudo estava tão bom que parecia um sonho. Então ela a virou de costas e abraçou sua cintura, enquanto colocava mais sabonete na esponja e passou a ensaboar sua barriga, cintura, foi subindo e passou bastante espuma nos seus seios, soltou a esponja e começou a espalhar a espuma com as mãos, acariciando os seios enquanto beijava seu pescoço.

Conforme ela sentia aquele corpo roçando no seu, aquelas mãos apertando seus seios e acariciando os mamilos fazendo com que se sentisse como nunca antes, foi virando o rosto paque que voltassem a se beijar enquanto sentia aquele peito másculo em suas costas, aquele cacete duro empurrando suas nádegas, a água quente correndo em seu corpo... o chão parecia sair debaixo de seus pés, sentiu que a mão de Jonas descia pela sua cintura, indo em direção à pelve, relaxou seu corpo contra o corpo dele e deixou suas pernas entreabertas, indicando que o caminho estava livre para que ele explorasse com aqueles dedos fortes e carinhosos.

Jonas começou a massagear os lábios, separando aos poucos e foi penetrando um dedo sentindo como Emília estava molhada por dentro, quente, pulsando. Começou a massagear o clitóris e sentiu que ela começava a contorcer e tentar alcançar seu pau com uma das mãos. Movimentou o corpo pra facilitar e estremeceu quando sentiu aquela mão macia e delicada apertando com força e punhetando vagarosamente enquanto gemia baixinho. Aos poucos Jonas começou a se recompor e erguer o corpo de Emília pra que ela ficasse novamente de pé de frente um para o outro, desligou o chuveiro e olhou em seus olhos.

- Vamos pra cama...

Os dois saíram do box, se enrolando nas toalhas e foram em direção à cama, secando mal e mal seus corpos conforme seguiam, e chegando lá, Jonas tratou de jogar Emília deitada de costas, se deitou sobre ela e começaram a se beijar loucamente, os corpos se apertando, o contato pele na pele causando arrepios. Emília se agarrou nas costas de Jonas e começou a arranhar, ele ficou louco, aquilo acendeu um tesão sem tamanho. 

Começou a beijar o pescoço de Emília, os ombros, pegou as mãos dela e as juntou acima da cabeça apoiadas na cama como se sua mão fosse uma algema e foi beijandos os seios, chupando o mamilo com vontade, segurando entre os lábios e brincando com a língua bem no biquinho. Com a mão que estava livre massageava o outro peito, apertava, brincava com o mamilo, passava a mão pela lateral do torso, pela cintura. Foi descendo, beijando a barriga, Emília se agarrou nos cabelos dele com força estremecendo de tesão e empurrando a cabeça para baixo, ela não aguentava mais de tesão. 

Jonas começou lambendo e beijando os lábios, empurrando aos poucos com a língua, abrindo caminho. Deslizou a língua até o clitóris, desceu novamente e passou entre os pequenos lábios e enfiou um pouco pra sentir aquele sabor doce, beijou novamente sentindo nos lábios aquela pele macia depilada, lisa... voltou a chupar o clitóris, sugando como se fosse beber algum néctar e brincava com a língua bem na cabecinha, começou a penetrar um dedo na vagina dela quando sentiu que estava levando uma chave de perna.

Ficou ali, brincando com o dedo chupando aquela bucetinha rosada, molhada, pulsante. Emília sentia que ele estava tocando em seu ponto G, as pernas que o prendiam pelo pescoço começaram a perder força e tremer, Jonas começou a chupar o clitóris com uma frequência que ia se acelerando aos poucos, mexia o dedo vagarosamente dentro da vagina e percebia a respiração dela falhando até que em uma chupada um pouco mais forte, Emília soltou um gritinho abafado, perdeu toda a força nas pernas e de dentro dela escorria um gozo que molhava o rosto dele e escorria por sua bunda até molhar a cama. Nunca se vira tão enxarcada, nunca sentira um orgasmo tão intenso.

Jonas se apoiou na cama ficando com o corpo por cima dela, foi abaixando aos poucos para beijá-la, ainda se recuperando, e quando Emília recobrou o fôlego falou:

- Nossa eu não estava esperando por isso, não pensei que vocccc... -- e perdeu a fala quando sentiu que Jonas a estava penetrando, devagar, carinhosamente. Começaram a se beijar novamente, ele ia se mexendo com calma, penetrando pouco a pouco e quando as pelves se tocaram, Emília sentiu um raio de tesão percorrer seu corpo. Girou e ficou por cima, mexendo os quadris devagar, olhando nos olhos dele com um sorriso safado, os cabelos cacheados cobrindo parte do rosto e dos seios, foi dando a cadência da transa, vendo o tesão nos olhos de Jonas. Foi se erguendo, apoiou as mãos no peito do rapaz e começou a cavalgar. 

- Que delícia, ela pensava, porque esperei tanto pra aceitar esse convite? Quero aproveitar o máximo enquanto estiver aqui...

Ergueu o corpo, ficou mais aprumada, pegou as mãos dele e colocou na sua cintura enquanto acelerava a movimentação indo pra frente e para trás, acelerando, acelerando. Jonas estava ficando sem fôlego.

- Caralho, pensou, e ela disse que não tinha tanta experiência, e eu tou aqui quase morrendo de tesão, puta merda...

Ela deu uma olhada safada nos olhos dele: - Que tal me pegar com a vista dessa bunda que você tanto elogiou quando eu mandei a foto? - e se virou e começou a cavalgar de costas, rebolando, subindo e descendo, olhando por cima do ombro e vendo Jonas se deliciando com a visão, sentindo ele segurar sua cintura. Ele tentava se levantar e ela não deixava, apoiava uma mão em seu peito e tombava pra trás, forçando aquela bunda monumental nele, rebolando até sentir que ele agora era quem estava comandando a situação. Sentiu que ele estava quase gozando, resolveu deixar que ele se levantasse como estava tentando.

Não se arrependeu. Jonas se aoelhou levantando Emília junto com ele, segurando-a pela cintura, colocando-a de quatro e como aquilo foi gostoso. Ele travou as mãos em sua cintura e foi bombando com vontade, Emília foi ficando louca, sentindo um tesão enorme em voltar a ser dominada. Deixou o peso do corpo desabar em seus ombros, ficando com a cara enfiada na cama e a bunda virada pra cima, apertou um dos seios com uma mão e com a outra foi se masturbando no mesmo ritmo que as estocadas de Jonas.

Começou a rebolar impondo um ritmo pra que ele se alinhasse com o ritmo que estava se masturbando. Conforme ia acelerando seus dedos, acelerava suas reboladas e aparentemente ele estava recebendo a mensagem porque estava socando com vontade, forte, rápido batendo fundo, ela começou a gemer mais alto, mais forte. Jonas começou a acelerar a respiração, e ela sentiu que ele ia gozar e acelerou ainda mais seus dedos e de repente perdeu as forças. Gozou como nuca tinha antes, e sentiu que Jonas tinha ao mesmo tempo tirado aquele cacete delicioso de dentro dela e jorrado um monte de porra quente em suas costas, e agora estava desabado em cima dela. Os dois ali deitados, respirando como quem acaba de correr uma maratona. 

Emília passou a mão para trás, buscando se agarrar no cabelo de Jonas, puxou a cabeça dele pra frente e virou de lado para beijá-lo.

- E agora? - ela perguntou.

- Não sei - ele disse - só quero que esse dia nunca acabe.

Dormiram. Emília com medo que fosse só um sonho, Jonas quase certo disso. Mas só saberiam a verdade quando acordassem no dia seguinte.